domingo, 1 de novembro de 2009

Minha experiência com livros

A partir de agora relatarei as atividades desenvolvidas no sexto momento!

A primeira foi: Minha experiência com livros. AAA1, p. 56.

Meu maior incentivador


Pertenço a uma família onde meus pais não tiveram oportunidades aos estudos. Meu pai nem sequer teve acesso a livros porque naquela época o estudo não era para todos e livros era artigo de luxo e exclusivo para os que tinham poder aquisitivo alto. Apesar desta dificuldade nada o impediu de desenvolver o gosto pela leitura lia o que podia artigos descartados pelos intelectuais da época, panfletos, jornais jogados na rua. Esforçava-se de qualquer forma.. O tempo passou e lhe oportunizou o acesso aos mais diversos informativos. Tornou-se um grande leitor de livros, revistas, jornais, Bíblia (leu por mais de dez vezes), etc. Já com oitenta e quatro anos lia sem auxílio de óculos e discutia sobre todo e qualquer assunto porque tinha conhecimento através da leitura

Ao contemplar meu pai rodeado por livros e sempre nos incentivando à leitura, criei o hábito pela leitura. Por muitas vezes nos convidava ler a Bíblia. A revista da escola dominical ele lia durante toda a semana e nós o acompanhávamos lendo as nossas também. Livro infantil nos presenteava. Um verdadeiro exemplo de leitor.

Enfim, por um ser excelente leitor fazia uso de expressões que nos dizia constantemente “A leitura enriquece a mente e descansa o corpo”. “Leia um bom livro para obter conhecimento”. Portanto meu pai meu maior incentivador.


Professora cursista: Zilda dos Santos Lira.



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Mania de querer mais!


Desde que eu era pequena os livros eram presentes em minha casa.

Nos meus brinquedos espalhados ele estava incluído.

Minha família é composta por praticamente mulheres e todas professoras, os livros sempre foram escolhidos como presentes. Minha tia Mariquinha, alfabetizadora, em épocas especiais sempre me presenteava com livros. Vivia folheando e tentando contar as histórias através das figuras, isto claro antes de ser alfabetizadora.

Em seguida comecei a decifrar palavras. A cada dia mais me encantava com os livros. Fui pegando intimidade com eles. Alimentava minha imaginação.

Habilitei-me a consultá-los; quanto mais lia, mais respostas eles me davam. Tenho uma relação de prazer com eles. Após este período comecei a ter mudanças em minha vida. Além de ser leitora assídua, passei também a gostar de escrever muito.

“Ser leitor é ter caminho absolutamente infinito, é ter curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras ideias para solucionar questões, é cada vez mais esclarecer melhor as próprias dificuldades, ou encontrar um caminho para resolução delas...”

(Fanny Abramovich)


Professora cursista: Sueli Couto Fernandes.

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Mudança

Na minha infância não tive tanto contato com os livros como tenho agora, talvez porque não era estimulada por meus pais, pois afinal não tinha o hábito da leitura.
O maior contato com livros foi no curso de Letras, a partir daí tomei gosto pela leitura. Hoje a leitura é algo que me completa, é a maneira que tenho para fugir da realidade e dar asas a minha imaginação.

Professora cursista: Eliane Aparecida da Luz Petter.

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MINHA EXPERIÊNCIA COM LIVROS

Posso dizer que minha experiência com livros aconteceu de forma marcante no início de minha adolescência, por volta dos 11 ou 12 anos de idade.

Como muitas garotas, comecei a ler as revistas Contigo, por causa dos artistas, atores e cantores que me fascinavam.

Na mesma banca que eu comprava as revistas, vendia-se também aqueles famosos romances “água com açúcar” Júlia, Bianca, Sabrina, livros estes que passaram a fazer parte da minha leitura até o fim do meu Ensino Fundamental aos 15 anos.

Todo dinheiro que ganhava dos meus pais usava para comprar estes romances.

Enquanto lia, não via o tempo passar. Minha mãe às vezes brigava, pois como a família era grande ela necessitava da minha ajuda nos afazeres diários e sempre dizia:

▬ Essa menina só quer saber de ler, se deixar... lê o dia inteiro.

Quando voltava da escola, tratava de fazer rápido todo o serviço destinado a mim, depois me trancava no quarto para ler e sempre ficava revoltada com o tempo, pois este passava rápido demais e quando tomava consciência dele, era porque via o anoitecer através das janelas do meu quarto ou pela voz de minha mãe que me chamava para jantar.

Esse tempo que destinava a leitura era mágico e fascinante, pois me transpunha para dentro do romance, e como uma menina romântica que era, me imaginava no lugar da personagem principal.

Hoje duas décadas depois, tenho absoluta certeza de duas coisas: Se minhas professoras de Língua Portuguesa tivessem me indicado livros de literatura, meu tempo destinado à eitura teria sido mais proveitoso; Meu gosto pela leitura nasceu com a leitura de romances “chinfrins” como os citados acima.

De qualquer forma, tenho consciência que foi através deste tipo de livro que tomei gosto pela leitura, fundamental para a formação de cidadãos críticos, conscientes e participativos.


Professora cursista: Maria Inês Pacheco.