Grupo que...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Nono Momento
Eu selecionei de uma determinada revista vários textos da seção Ponto de vista da escritora Lya Luft.
2- Três argumentos;
3- Conclusão.
Cada dupla ou trio ficou responsável por seis textos diferentes.
Foi uma aula de leitura/concentração; enriquecimento de conhecimentos e de trocas de informações.
TEXTO: VELHOS AMANTES, NOVOS AMIGOS
IDEIA CENTRAL
Coisas boas acontecem. Ex –amantes brigados se tornam novos amigos.
ARGUMENTOS
· casais velhos separados voltam a ser companheiros.
· Filhos envolvidos sofrem sempre. O melhor é decidir de coração aberto.
· Em geral não se quer o bem do outro, simplesmente controlar suas vidas querendo que a felicidade deles seja nossos desejos.
CONCLUSÃO
Cobramos inconscientemente as preocupações, podando vidas que ainda podem ser: produtivas e felizes.
***
TEXTO: POR QUE NOS MUTILAMOS?
IDEIA CENTRAL
A busca irracional da juventude eterna pode levar muitas pessoas aos maiores desatinos, formando uma legião de mutilados.
ARGUMENTOS
· Milionária americana de 62 anos entra num restaurante expondo a fotógrafos e freqüentadores um rosto tão desfigurado por plásticas, preenchimentos e outros processos que não era só feio e disforme, mas assustador.
· Sou a favor de recursos, não para enganar o tempo, o que em geral acaba em resultados desfavoráveis e patéticos, pedindo sempre mais e mais intervenções, mas para abrandar, eventualmente corrigir.
· Os modelos que nos apresentam em nossa cultura superficial indicam que o bom é ter sempre 15 anos.
CONCLUSÃO
Uma maturidade tranqüila e uma velhice elegante são mil vezes preferíveis à caricatura em que nos tornamos na busca do paraíso perdido, que é também uma ilusão.
***
TEXTO: MINHA MULHER É UMA SANTA
IDEIA CENTRAL
Mulheres traídas que perdoaram o marido e continuaram com ele, tem no olhar uma tristeza como de viuvez que não se apaga.
ARGUMENTOS
· Persistem no casamento por reprimirem a dor e a vergonha.
· Vingam-se gastando os tubos e ficam junto pelo bem dos filhos.
· Continuam juntos por status e apego ao cargo ou poder.
CONCLUSÃO
O marido flagrado pede desculpas e promete mudança. E ela continua exposta à violação do privado pelo público diante da sociedade.
Professoras cursistas: Dalva Medeiros, Maria Inês Pacheco e Sueli Couto Fernades.
O texto poético
Para construir um texto poético
O gosto pela conversa, posso dizer que herdaram de mim, pois o pai é caladão, e eles dificilmente fecham a boca.
A Ana tem muito cuidado com o irmão, pois desde pequeno ela sempre ajudou a cuidá-lo, porém a briga e discussões são inevitáveis,. Que maravilha seria se predominasse somente a paz.
Meus filhos, meu porto seguro, razão do meu viver.. Hoje sem eles não me imagino mais sem suas doces palavras, seus sorissos cheio de carinho , sem suas presenças, meus eternos amores .
Professora cursista: Maria Inês Pacheco.
Uma história maluca
Uma história maluca
1- Escolha um colega e faça uma dupla de trabalho;
2- Folheie a revista ou jornal e selecione dez imagens para recortar;
3- Escolha um dos recortes e participe da história coletiva. Cada dupla de alunos poderá colaborar com uma imagem. Para que a sua imagem faça parte da história, você e seu colega precisarão encaixar a imagem na história, mas sem perder o sentido do que está sendo contado.
E aqui está o resultado desta atividade, após a transcrição da gravação de um aparelho celular!
Sentou e começou a pensar nos seus problemas; as lembranças começaram a vir na sua memória e ele viu quanta besteira ele tinha feito e começou a chorar! Estava arrependido, mas não tinha como voltar atrás. Então ele resolveu ir para Índia e lá conheceu uma bela mulher por quem se apaixonou.
Apaixonou-se pela aquela mulher e dessa relação tiveram uma bebê linda que amava desfrutar de guloseimas e fez a maior lambança.
Ele havia comprado um bilhete de rifa e felizmente para sua sorte foi sorteado com um Eco Sport vermelho coisa mais linda e a família inteira ficou muito feliz.
Mas não bastava apenas ser rico, ter carro e ter cultura então ele investiu em livros e começou a ler muitos e muitos livros. O livro preferido dele foi O Segredo.
A partir daí as coisas começaram a acontecer; tudo de bom que ele pudera planejar realizou-se. Eles se casaram construíram uma bela casa, compraram tudo novo. Refizeram a vida.
Bom com toda esta felicidade, resolveram passar a lua de mel em Fernando de Noronha, pois a mulher gosta de fazer cooper.
Depois da visitação a Fernando de Noronha eles resolveram ir ao o Pólo norte! Desfrutar da beleza, do gelo, ver as atividades do urso polar.
Mas infelizmente a comida acabou; ficou escassa e então restaram apenas maçã e dei-lhe maçã...
Mas apareceu um gaúcho cheio da grana e botou um monte de costela pra assar com vinho tinto e acabou aquele negócio de maçã, e agora só carne e vinho.
Para amenizar a situação depois de tanta comilança nada melhor do que água-de-coco bem geladinha.
O grupo.
Oitavo Momento
Aconteceu neste momento:
Trabalhamos com três atividades do AAA6:
1- Atividade AAA6- p.49.
Uma história maluca
as dez imagens solicitadas para a atividade!
Esta atividade exigiu muito dos cursistas!
* Primeiro ter um bom critério para selecionar as imagens nas revistas;
* Segundo encaixar estas mesmas imagens de modo coerente na sequência do texto coletivo;
* E por fim, ter o registro deste texto de modo a se ter o resultado.
Eles escolheram um modo de registro que desse mais dinamisno no momento da construção coletiva que foi gravar as falas com o aparelho celular!
(Obs.: O resultado estará nas próximas postagens...)
***
2- Atividade AAA6- p.42.
Procura-se
Esta atividade foi desenvolvida em duplas e os cursistas se superaram...! Você observará nas próximas postagens!
***
3- Atividade AAA6- p. 40.
Para construir um texto poético
(Os textos estarão nas próximas postagens...)
Encenação
[Duas comadres em frente suas casas.]
Vizinha 2: Esses garotos de hoje são demais.
Vizinha 1: Ele me conta tudo o que acontece com ele.
Vizinha 2: Utilizando gírias e você entende alguma coisa?
Vizinha 1: Às vezes sim. Olha só o que ele disse. Fiquei assustada
- Cara meu, aquele cara me deixou de cara, coroa.
***
FILHO ADOLESCENTE CONVERSANDO COM A MÃE
Filho: Oi! Mãe.
Mãe: Oi! Meu bombonzinho.
Filho: Pô! Coroa tá zoando né? Já to um cavalão, um garanhão.
Mãe (sem entender): Respeito menino. Se você é cavalo eu sou o quê?
Filho: O coroa né nada disso. Garanhão é tipo assim, bom de papo, bonito, gostoso, maravilhoso, irresistível... Tá ligada!
Mãe: Sei, então está bem, mas o que você queria mesmo, hein?
Filho: O lero é o seguinte, to machucando uma gatinha aí do bairro.
Mãe (assustada): O quê? Você machucou o bichinho?
Filho: Putz! Né isso não, cê não saca nada mesmo né? Vou explicar, to namorando uma menina aí do bairro, entendeu agora.
Mãe: Agora entendi, mas o que você quer?
Filho: Pô! Coroa a mina é tipo assim como um violãozinho, e eu queria levá ela no cinema, você me daria cinqüenta pila, só pra tirar uma onda.
Mãe: Ah! Você quer tirar onda, com a minha prancha?
Filho: Que prancha, quem falou de prancha?
Mãe: É Mané, tá pensando que também não sei falar, você não é garanhão? Vai pastar noutra freguesia.
Filho: Pô a coroa me zuou aí.
Professores cursistas: Dalva Sagás Medeiros e Cláudio Francisco dos Santos
Descrevendo a minha cidade- Navegantes!
Navegantes
Terra tão linda
Como uma margarida
Suas águas claras
Verdadeiros cristais
Quando a cidade está a dormir
A lua aparece para iluminar
Como sua forma redonda
Chega quadrada em algum lugar
O sol nasce sempre no oceano
E se esconde atrás das serras
Servindo de calor em um outro
Dia que as pessoas terão
Bem, bem assim faz os navios
Blim, blim são as igrejas
Bi.bi.bi seus carros
Essa é Navegantes em movimento
Navegantes é uma terra de gente
Gente que trabalha, gente que rala.
Gente que nasce, gente que cresce
Gente que morre.
Quem visita essa cidade
Admirado fica
Pode até morrer de amores
Se aqui não vim morar.
***
Navegantes
Terra de mares estrelados
Céus aloirados pelo calor do verão
Pousa na areia o ser bronzeado
De um corpo descansado em um feriadão
Quando ao dormir da tarde
Faz-se presente o crepúsculo ensaiado
Pelas gaivotas, cantoras da ocasião
Adormece aqueles que pelo trabalho suado
Fez valer o preço do próprio pão
Já no espreguiçar do sol quase imponente
Toda essa gente disposta a batalhar
Deita e levanta, ajeita, se fortifica
Noutro dia que vai começar.
Navegantes ensaia em véspera
Melodias que a Igreja cantou
Blém, blém, blém
Repetem os ventos
Em mais um dia que quermesse abençoou.
Professores cursistas: Dalva Sagás Medeiros e Cláudio Francisco dos Santos.
Farol da Barra
Santuário Nossa Senhora dos Navegantes
Praia do Gravatá
Uma cidadezinha qualquer
Produção de texto
1- Crie esse poema. Tome por base o texto de Drummond, mantendo o mesmo número de estrofes e de versos e empregando recursos expressivos e de linguagem semelhantes aos utilizados pelo poeta.
Navegantes é
Casas beira mar
Mulheres a bronzear
Crianças a brincar
Prédios vão crescendo
Novos pontos turísticos vão nascendo
Nossa cidade vai aparecendo
Praia... os namorados olham
Que vida boa! Olha ó.
Vocês são os publicitários
1- Atividade AAA2- p. 86.
Vocês são os publicitários!
Item importante: A propaganda deve ter metáfora!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Relatório do Avançando na Prática TP6
No dia 19 de outubro foi realizada a atividade avançando na prática da página 54 do TP6 com os alunos da sexta série da Escola Maria Tereza Leal.
Primeiro conversamos sobre o que é argumentação, a importância de apresentação de fatos para valorizar nossa argumentação.
Foram dados vários exemplos, como pena de morte, adolescentes que engravidam cedo, jovens que poderiam dirigir com 16 anos...
Após escrevermos no quadro alguns temas para que eles encolhessem para dar então sua argumentação.
Os temas foram:
* Saúde e qualidade de vida.
Quando valorizamos a saúde, valorizamos as pessoas.
Cuidar da saúde é uma forma de amor.
Saúde e meio ambiente.
Terminado a atividade os alunos leram suas argumentações.
Detalhe: eles fizeram sobre todos os temas.
Professora cursista: Eliane Aparecida da Luz Petter.
Relatório do avançando na prática do TP6, p. 141
No dia 19 de outubro, foi realizada a atividade avançando na prática da página 141 do TP6 com os alunos da 5ª série da Escola Maria Tereza Leal.
Inicialmente houve uma conversação sobre o que é Gíria, procuramos no dicionário, fizemos uma lista no quadro das gírias mais comuns e aquelas que não se usam mais.
Depois os discentes organizaram-se em equipes, leram o texto com as entrevistas sobre o uso de gírias no cotidiano.
Os alunos criaram três perguntas sobre o uso de gírias; Depois responderam por escrito as perguntas criadas.
Trocaram as folhas, foi um momento bem legal, de interação social.
Ao final, foi dito aos alunos que gíria é uma forma de linguagem privativa de grupos e que usamos informalmente.
Quanto a participação dos discentes, foi positiva, houve interação e troca de informação.
Professores cursista: Cláudio Francisco dos Santos.
Sétimo momento
1- Apresentação dos Relatórios do Avançando na Prática do TP6;
Interessante: Todos os professores cursistas relataram que tiveram muita dificudade em escolher um Avançando deste TP para aplicar com seus alunos. Mas, mesmo com este "detalhe" de início, na sala de aula eles conseguiram ter bons resultados com seus alunos.
domingo, 1 de novembro de 2009
Adriana do CAIC
Estou falando da Professora de Informática Adriana Gaya do CAIC de Navegantes! Ela que, também, me cede um espaço na sua sala - com um computador- quando estou planejando as aulas do GestarII ou atualizando o blog!
Valeu, Adri, pela compreensão, pela ajuda de todos os momentos!!!!
Ah,... tem mais uns trabalhinhos aqui... Pode ser pra amanhã, viu?!? eehhehehe

Uma semana e vários pontos de vista
Para o discente, 7 recompensas.
Para o diretor, 7 projetos.
Para o agente de serviços gerais, 7 longos dias.
Para a aquisição de conhecimento, 7 etapas.
Para a leitura, 7 estímulos.
Para a produção textual, 7 novas técnicas.
Para os faltosos, 7 desculpas.
Para os críticos, 7 motivos.
Para os intelectuais, 7 comentários.
Para o recreio, 7 tempos.
Para os adolescentes, novas descobertas.
Para as crianças, a alegria.
Para o mestre, mais um desafio vencido.
Para o projeto, desenvolvimento.
Para a escola, vida.
Para o sonhador, a realização.
Professores cursistas: Eliane Aparecida da Luz Petter e Cláudio Francisco dos Santos.
***
E PARA VOCÊ, O QUE SIGNIFICA UMA SEMANA?
Para a Disciplina de Língua portuguesa , 4 aulas dadas.
Para o Gestar II, uma nova semana de estudos.
Para o Calendário escolar, a semana de descanso no mês de julho
Para o meu salário 25% do que recebo.
Para o jovem que irá prestar vestibular, 7 dias de estudo.
Para a dieta, uma nova receita.
Para a tempestade, a inundação.
Para alguém à espera de seu amor, a eternidade.
Para o casal de noivos, 07 noites de amor.
Para os familiares de uma pessoa em estado grave, 07 dias em oração.
Para as pessoas que perderam um ente querido, 07 dias de tristeza.
Para um defunto, sua missa.
Para os foliões da Oktoberfest, muito chop e diversão.
Para o final do ano, duas comemorações.
Professora cursista: Maria Inês Pacheco.
Paródia de Provérbio
Paródia: Branca de Neve
No seu primeiro dia de aula, Branco de Neve fez amizade com as seis Gigantes: Mestre, Zangada, Soneca, Dunga, Dengosa e Feliz. Todos faziam as atividades do GestarII de Língua Portuguesa alegremente, quando de repente alguém bateu na porta e entrou. Era um velhinho oferencendo um livro ao belo moço. Dunga logo perguntou se o presente era de comer, a Zangada chamou-lhe atenção, a Feliz sorriu, a Dengosa exclamou:
- Que belo!, a Soneca bocejou e o Mestre falou:
- Este é um belo presente pequeno moço, use-o e será um perfeito professor.
Branco de Neve abriu o livro e começou a ler. Logo todos estavam envolvidos pela leitura. As seis Gigantes saíram da sala e foram para escola cantando.
Eu vou, eu vou, pra escola agora eu vou, para lecionar, com o GestarII eu vou, eu vou, eu vou.
Assim Branco de Neve aprendeu com as seis Gigantes e com o curso GestarII novas alternativas para sua prática pedagógica e lecionaram felizes para o momento.
Professores cursistas: Eliane Aparecida da Luz Petter e Cláudio Francisco dos Santos.
***
NEGRINHA DA BEIJA FLOR E OS SETE ALBINOS
Era uma linda garota, a qual fora apelidada por sua mãe de Negrinha da Beija Flor devido a sua etnia e por ser uma excelente sambista também.
Negrinha da Beija Flor era uma adolescente feliz, pois adorava a cor da sua pele, tinha orgulho da sua origem e de saber sambar melhor que a musa Globeleza.
Aos quinze anos, Negrinha da Beija Flor perdeu precocemente sua mãe em um acidente automobilístico, e após dois meses seu pai casou-se com Regina, uma linda mulata sambista da escola de samba Beija flor e passou a tornar a vida da enteada insuportável, pois nutria uma enorme inveja da menina que passou a ser admirada por todos os integrantes da escola, pois como já disse, era uma exímia sambista.
Regina era amiga do cantor Neguinho da Beija Flor e constantemente o importunava com perguntas como: Quem é a mais bonita, eu ou minha enteada? Quem samba melhor, eu ou a Negrinha da Beija Flor? Cansado o amigo respondeu:
- Regina você é linda e samba bem, mas sinto informar-lhe que Negrinha da Beija Flor é a melhor sambista de todas as escolas de samba do Rio de Janeiro.
A madrasta era dissimulada, e logo deu um jeitinho de livrar-se da enteada. Disse ao pai da garota que ele deveria escolher ou ela ou a filha, pois não agüentava mais ser humilhada pela menina que dizia a todos que ela era um fiasco no samba e que precisava ter aulas com o coreógrafo Carlinhos de Jesus e que jamais seria escolhida como rainha da bateria da escola de samba Beija flor.
O pai de Negrinha da Beija flor era apaixonado pela mulata e temendo perdê-la, mandou a filha morar na casa da tia materna que morava numa cidade catarinense colonizada por alemães chamada Blumenau.
A tia ficou feliz com a chegada da sobrinha e no dia seguinte a matriculou num colégio bem perto de sua casa.
No primeiro dia de aula, Negrinha da Beija Flor foi apresentada aos colegas da sala pela professora Yoko Massuda, uma encantadora professora japonesa que lecionava a disciplina de Matemática. Todos a receberam muito bem para a surpresa da garota que constantemente sofria preconceito devido a sua raça.
A garota adorou todos os seus novos colegas, mas o que mais chamou sua atenção foram os sete alunos albinos que estudavam na mesma escola, eles eram tão brancos que mais pareciam a própria branca de neve, porém seus cabelos pareciam bolas de algodão de tão brancos que eram . Os sete garotos eram primos e todos trabalhavam durante o dia nas indústrias têxteis da cidade e à noite estudavam na mesma escola que Negrinha, porém ao contrário da garota não sofriam nehum tipo de preconceito.
Fernando, um dos garotos albino, não demorou muito a apaixonar-se pela garota, e um dia ao presenciá-la sambando durante uma apresentação cultural do colégio, perdeu a timidez e resolveu declarar seu amor.
Negrinha da Beija Flor correspondeu à paixão de Fernando, iniciando assim o namoro.
Há dois meses atrás, os jovens casaram-se e ao que tudo indica serão felizes para sempre, pois são desprovidos de preconceito, da inveja e da intolerância, componentes estes que geram a infelicidade humana.
Professora curista: Maria Inês Pacheco.
Minha experiência com livros
A primeira foi: Minha experiência com livros. AAA1, p. 56.
Meu maior incentivador
Pertenço a uma família onde meus pais não tiveram oportunidades aos estudos. Meu pai nem sequer teve acesso a livros porque naquela época o estudo não era para todos e livros era artigo de luxo e exclusivo para os que tinham poder aquisitivo alto. Apesar desta dificuldade nada o impediu de desenvolver o gosto pela leitura lia o que podia artigos descartados pelos intelectuais da época, panfletos, jornais jogados na rua. Esforçava-se de qualquer forma.. O tempo passou e lhe oportunizou o acesso aos mais diversos informativos. Tornou-se um grande leitor de livros, revistas, jornais, Bíblia (leu por mais de dez vezes), etc. Já com oitenta e quatro anos lia sem auxílio de óculos e discutia sobre todo e qualquer assunto porque tinha conhecimento através da leitura
Ao contemplar meu pai rodeado por livros e sempre nos incentivando à leitura, criei o hábito pela leitura. Por muitas vezes nos convidava ler a Bíblia. A revista da escola dominical ele lia durante toda a semana e nós o acompanhávamos lendo as nossas também. Livro infantil nos presenteava. Um verdadeiro exemplo de leitor.
Enfim, por um ser excelente leitor fazia uso de expressões que nos dizia constantemente “A leitura enriquece a mente e descansa o corpo”. “Leia um bom livro para obter conhecimento”. Portanto meu pai meu maior incentivador.
Professora cursista: Zilda dos Santos Lira.
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Mania de querer mais!
Desde que eu era pequena os livros eram presentes em minha casa.
Nos meus brinquedos espalhados ele estava incluído.
Minha família é composta por praticamente mulheres e todas professoras, os livros sempre foram escolhidos como presentes. Minha tia Mariquinha, alfabetizadora, em épocas especiais sempre me presenteava com livros. Vivia folheando e tentando contar as histórias através das figuras, isto claro antes de ser alfabetizadora.
Em seguida comecei a decifrar palavras. A cada dia mais me encantava com os livros. Fui pegando intimidade com eles. Alimentava minha imaginação.
Habilitei-me a consultá-los; quanto mais lia, mais respostas eles me davam.
(Fanny Abramovich)
Professora cursista: Sueli Couto Fernandes.
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O maior contato com livros foi no curso de Letras, a partir daí tomei gosto pela leitura. Hoje a leitura é algo que me completa, é a maneira que tenho para fugir da realidade e dar asas a minha imaginação.
Professora cursista: Eliane Aparecida da Luz Petter.
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MINHA EXPERIÊNCIA COM LIVROS
Posso dizer que minha experiência com livros aconteceu de forma marcante no início de minha adolescência, por volta dos 11 ou 12 anos de idade.
Como muitas garotas, comecei a ler as revistas Contigo, por causa dos artistas, atores e cantores que me fascinavam.
Na mesma banca que eu comprava as revistas, vendia-se também aqueles famosos romances “água com açúcar” Júlia, Bianca, Sabrina, livros estes que passaram a fazer parte da minha leitura até o fim do meu Ensino Fundamental aos 15 anos.
Todo dinheiro que ganhava dos meus pais usava para comprar estes romances.
Enquanto lia, não via o tempo passar. Minha mãe às vezes brigava, pois como a família era grande ela necessitava da minha ajuda nos afazeres diários e sempre dizia:
▬ Essa menina só quer saber de ler, se deixar... lê o dia inteiro.
Quando voltava da escola, tratava de fazer rápido todo o serviço destinado a mim, depois me trancava no quarto para ler e sempre ficava revoltada com o tempo, pois este passava rápido demais e quando tomava consciência dele, era porque via o anoitecer através das janelas do meu quarto ou pela voz de minha mãe que me chamava para jantar.
Esse tempo que destinava a leitura era mágico e fascinante, pois me transpunha para dentro do romance, e como uma menina romântica que era, me imaginava no lugar da personagem principal.
Hoje duas décadas depois, tenho absoluta certeza de duas coisas: Se minhas professoras de Língua Portuguesa tivessem me indicado livros de literatura, meu tempo destinado à eitura teria sido mais proveitoso; Meu gosto pela leitura nasceu com a leitura de romances “chinfrins” como os citados acima.
De qualquer forma, tenho consciência que foi através deste tipo de livro que tomei gosto pela leitura, fundamental para a formação de cidadãos críticos, conscientes e participativos.
Professora cursista: Maria Inês Pacheco.