Navegantes
Terra tão linda
Como uma margarida
Suas águas claras
Verdadeiros cristais
Quando a cidade está a dormir
A lua aparece para iluminar
Como sua forma redonda
Chega quadrada em algum lugar
O sol nasce sempre no oceano
E se esconde atrás das serras
Servindo de calor em um outro
Dia que as pessoas terão
Bem, bem assim faz os navios
Blim, blim são as igrejas
Bi.bi.bi seus carros
Essa é Navegantes em movimento
Navegantes é uma terra de gente
Gente que trabalha, gente que rala.
Gente que nasce, gente que cresce
Gente que morre.
Quem visita essa cidade
Admirado fica
Pode até morrer de amores
Se aqui não vim morar.
***
Navegantes
Terra de mares estrelados
Céus aloirados pelo calor do verão
Pousa na areia o ser bronzeado
De um corpo descansado em um feriadão
Quando ao dormir da tarde
Faz-se presente o crepúsculo ensaiado
Pelas gaivotas, cantoras da ocasião
Adormece aqueles que pelo trabalho suado
Fez valer o preço do próprio pão
Já no espreguiçar do sol quase imponente
Toda essa gente disposta a batalhar
Deita e levanta, ajeita, se fortifica
Noutro dia que vai começar.
Navegantes ensaia em véspera
Melodias que a Igreja cantou
Blém, blém, blém
Repetem os ventos
Em mais um dia que quermesse abençoou.
Professores cursistas: Dalva Sagás Medeiros e Cláudio Francisco dos Santos.
Farol da Barra
Santuário Nossa Senhora dos Navegantes
Praia do Gravatá